terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Reflexão

Nesta aula com a temática do desenvolvimento da consciência lexical tirei conclusões muito importantes que certamente irão mudar práticas lectivas num futuro muito, mas mesmo muito próximo.
É certo que, quando saímos do nosso estágio pedagógico, implementamos as práticas aprendidas: motivação inicial, materiais elaborados e mais que elaborados, etc, etc… Com o passar dos anos tudo se transforma e passamos a usar metodologias, talvez mais tradicionais, mas certamente, em desuso e até pouco correctas. Esta é uma afirmação reflectida que teve origem na aula que decorreu no dia 5 de Janeiro em que cheguei à conclusão que, na produção escrita, é muito importante que se reúna e organize informação prévia sobre a temática, antes se passar à escrita do texto. Através da chuva de ideias e do mapa semântico que os alunos elaboraram foi muito mais fácil para eles construírem um texto. A motivação inicial tem de continuar a ser trabalhada. Não precisamos, propriamente, de voltar aos tempos de estágio, basta que para isso tenhamos alguma imaginação e utilizemos recursos tão simples como o quadro.
Através da motivação inicial, o texto, os alunos começaram logo por tirar da sua leitura as palavras-chave importantes para a actividade seguinte (chuva de ideias e mapa semântico), verificando-se, também, boas inferências no texto. Na minha turma a competição é sempre importante, por isso o despique aguçou-lhes a apetência para a actividade. Com a chuva de ideias alargaram o léxico e chegaram a algumas regras de ortografia, foram “obrigados” a olhar para as palavras e analisá-las fonologicamente. Responsabilizar a equipa oposta pela correcção das palavras da equipa adversária levou-os a recorrer à memória visual e houve interdisciplinaridade na contagem da pontuação de cada equipa (contagens de cinco em cinco, de dois em dois, somas e subtracções).
Em suma, foi uma aula produtiva com importantes conclusões para os alunos e para a professora.

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