Mês de Março - Aproxima-se o dia do Pai

A origem do Dia do Pai

Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Dodd, filha de um velho soldado da guerra civil chamado John Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a ideia de celebrar o Dia dos Pais.Ela queria homenagear o seu pai. John, cuidou dos seis filhos sozinho pois a sua mulher morrera era ainda muito jovem.Sonora sentia-se orgulhosa do seu pai ao vê-lo ultrapassar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém.O primeiro Dia do Pai foi comemorado nos Estados Unidos a 19 de Junho de 1910.Em Portugal, essa festividade acontece no mesmo dia de São José isto é, a 19 de Março.A rosa foi a flor escolhida como símbolo do Dia dos Pais.

Ao meu pai, um obrigada muito especial.
Passou um ano... Soubeste lutar e sorrir quando nós já não tínhamos força para o fazer.
Obrigada pai pela tua presença, pelo teu carinho...
Adoro-te!

Despedida

Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão.
- Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? - Tudo. Que desejas? - Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra...)

Cecília Meireles

A Folia do Carnaval

Foi na passada Sexta-feira que o Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains, em parceria com o Infantário da Segurança Social e o Lar Major Rato, saiu à rua para festejar o Carnaval.
O desfile contou com a presença de cerca de três centenas de crianças dos Jardins de Infância da Pedreira, Feiteira, Escola do 1ºCiclo de Alcains e Infantário da Segurança Social.
A mostrar que na hora da folia não interessa a idade esteve a já habitual simpática presença dos idosos do Lar Major Rato que, vestidos a rigor, abrilhantaram também o desfile.

À parte algumas falhas técnicas com o som, o Rei e a Rainha do Carnaval estiveram animados durante o desfile e felizes por terem chegado vivos ao fim do mesmo...quais solavancos!!!!!

Obrigada Carlos por teres entrado comigo na brincadeira. Mas diz lá que não foi divertido!

Um agradecimento especial à fotografa de serviço.
Para o ano que vem há mais!

De tanto olhar o sol

De tanto olhar o sol,

queimei os olhos,

De tanto amar a vida enlouqueci.

Agora sou no mundo esta negrura.

À procura

Da luz e do juízo que perdi.

Miguel Torga

Dia de São Valentim

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São várias as teorias sobre a origem de São Valentim e a sua associação ao Dia dos Namorados. A teoria mais simplista apresenta São Valentim como um simples mártir que, em meados do séc. III d.C., recusou abdicar da fé cristã que professava.
A outra teoria, mais elaborada, defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, de forma a angariar mais soldados para as frentes das suas batalhas. No entanto, um sacerdote de nome Valentim, teria violado o decreto imperial, realizando casamentos em segredo. Após ter sido descoberto, Valentim foi preso, torturado e condenado à morte. Enquanto esteve na prisão, ele teria recebido muitas mensagens de encorajamento e flores das pessoas que acreditavam no amor.

Um dia feliz para aqueles que acreditam no amor!

Desafio

Qual a maior palavra da Língua Portuguesa?

Aceitam-se sugestões...

Tutoria VII - Motivação da leitura e formação de leitores - Literatura Infantil

FICHA DE ACTIVIDADE

Referência: Motivação da leitura e formação de leitores - A literatura Infantil

Docente: Maria Raquel Nunes do Carmo

Escola: EB2/3 Sec. de Alcains Turma: 6ºE PCA Data:09/02/09


Nome e breve descrição da actividade:
Leitura Orientada da obra A horta do Senhor Lobo de Claire Bouiller, com ilustrações de Quentin Grébran.


Competências e conteúdos programáticos de referência:
• Criar e fomentar hábitos de leitura;
• Fomentar o prazer da leitura;
• Relacionar livros e outros textos com as suas vivências escolares e extra-escolares, com os seus gostos e preferências;
• Organizar informação recolhida sobre o texto.


Referenciais de execução (duração temporal, alunos…)
A actividade planificada terá a duração aproximada de noventa minutos e decorrerá na sala 2.3. do Edifício II.



1. MOTIVAÇÃO INICIAL
A professora distribuirá aos alunos as peças de um puzzle gigante que formam a capa do livro. Os alunos construirão, no quadro, o puzzle. A professora apresentará o livro à turma e distribuirá aos alunos uma ficha de leitura, que será preenchida pelos mesmos. (anexo um)

2. ACTIVIDADE DE PRÉ-LEITURA.
A professora distribuirá aos alunos palavras escritas em cartolina. Com essas palavras os alunos irão construir, no quadro, um pequeno texto que servirá de antecipação à história que se irá trabalhar. Será afixada, no quadro, pela professora, a primeira letra ou palavra de cada frase para que os alunos se possam orientar. Só será construída uma frase de cada vez.

3. Seguidamente, a professora pedirá a um aluno que leia o pequeno texto afixado no quadro.

O senhor Lobo anda esfomeado, e por isso decide organizar-se: fazer uma horta. O lobo abastece assim o seu armário de comida, e dá paz aos habitantes da floresta. Um dia o lobo encontra a sua horta desfeita: cheio de raiva, prepara-se para a vingança. Mas, um sábio conselho do mocho ajuda-o a resolver o problema de outra forma. Dali surge um trabalho em equipa e uma relação de amizade e partilha entre todos os animais.


4. Em diálogo com os alunos, a professora perguntará qual lhes parecerá ser a personagem principal da história que irão ler e se conhecem outras, das quais essa personagem também faça parte, activando os seus conhecimentos prévios sobre o assunto.

5. A professora afixará, no quadro, a imagem de quatro lobos: o lobo do Capuchinho Vermelho, o lobo dos Três Porquinhos, o lobo dos Sete Cabritinhos e o lobo de A Horta do Senhor Lobo.

6.Os alunos serão convidados a descobrir de onde vêm aqueles lobos, associando-os às respectivas histórias.

7. Seguir-se-á a leitura da história, feita pela professora, e comparação com as antecipações que os alunos fizeram.

8. DURANTE A LEITURA:
Em trabalho de pares, os alunos preencherão, em cartolina, um mapa de acções e/ou atitudes, que ajudarão a estabelecer relações de causa/efeito entre os diferentes acontecimentos e a estrutura da narrativa (anexo dois).

9. A actividade anterior será apresentada à turma, por cada um dos pares de trabalho.

10. APÓS A LEITURA:
Seguidamente, os alunos reflectirão sobre a caracterização da personagem principal, o “O Lobo da Horta” e os lobos dos Clássicos, pintando numa escala de Pólos Opostos, as qualidades e (ou) defeitos que os caracterizam (anexo três).

11. Para finalizar, e depois das conclusões sobre as atitudes/valores do Senhor Lobo, os alunos registarão as diferenças sobre o fim de cada um dos lobos das referidas histórias (anexo quatro).

Conclusão:A motivação inicial e a actividade de pré-leitura aguçou de tal forma o «apetite» dos alunos, que os mesmos estavam interessadíssimos em ouvir a leitura da história. Nada como experimentar determinadas actividades para se ter a prova de que as coisas não surgem ao acaso. Afinal, há sempre uma razão de ser!

Oficina Temática VII

Motivação da leitura e formação de leitores -A Literatura Infantil

Oficina Temática 7 - 04/02/09
SUMÁRIO EXECUTIVO:

1. Debate plenário temático – A motivação da leitura e a formação de leitores.
1.1. O que o professor deve saber:
1.1.1. Conceito de motivação e respectivo ciclo;
1.1.2. O percurso do leitor: A descoberta do prazer de ler;
1.1.3. A literatura infantil e a mediação leitora:
1.1.3.1. Elementos que intervêm na comunicação literária de recepção leitora infantil;
1.1.3.2. A figura do mediador e respectivas funções;
1.1.3.3. O professor enquanto mediador
1.1.3.3.1. Requisitos;
1.1.3.3.2. Formação literária básica;
1.1.3.3.3. Dificuldades que se lhe colocam;
1.1.3.4. O mediador e o contexto familiar – Orientações;
1.1.3.5. O livro enquanto objecto de fruição;
1.1.3.6. O mediador e a selecção de livros de literatura infantil – critérios de selecção;
1.1.3.7. Selecção do Corpus Textual: Equilíbrio entre Texto Literário e Não Literário;
1.1.4. Animação/Promoção da leitura – Tipos de animação;
1.1.5. O Plano Nacional de Leitura (PNL) e a formação de leitores;
1.2. O que o aluno deve saber:
1.2.1. O Currículo Nacional e a leitura: A leitura orientada (PNL), a leitura recreativa e a leitura para fins informativos;
2. Reflexão grupal e análise participada – Proposta de actividades. Debate plenário temático – Literatura para Infância/ TIC
2.1. O que o professor deve saber:
2.1.1. A literatura infantil no programa de Língua Portuguesa do 1º Ciclo;
2.1.2. As funções da literatura;
2.1.3. Os géneros: Literatura tradicional de transmissão oral, a narrativa, a poesia para crianças, o texto dramático, o álbum e o livro documentário;
2.1.4. Os melhores de 2007 (Casa da Leitura);
2.1.5. Autores portugueses contemporâneos de referência;
2.1.6. A relação texto/ imagem: confluências e disjunções;
2.1.7. A gramática da imagem – Literacia imagética;
2.1.7.1. Funções da ilustração;
2.1.7.2. A ilustração para além das ilustrações…;
2.1.8. Prémio Nacional de Ilustração: Ilustradores recentemente premiados e outros.
2.2. O que o aluno deve saber:
2.2.1. O Currículo Nacional e a leitura: A leitura orientada, a leitura recreativa e a leitura para fins informativos;
3. Recursos da Internet prescritores do trabalho do professor e dos alunos no que respeita à literatura infantil. O caso da biblioteca digital.
4. Reflexão grupal e análise participada – Proposta de actividades.

O Ursinho e a Grande Lua Sorridente

A próxima tutoria tem como temática a Literatura Infantil.
Como mãe, de duas crianças em idade pré-escolar, seleccionei da biblioteca dos meus filhos um dos muitos livros que acho espectacular: O Ursinho e a Grande Lua Sorridente, da autoria de Gillian Lobel e ilustrações de Tim Warnes.

O Ursinho e os seus dois amigos, Pipa Orelhinhas e Ratinho Mindinho, movidos pela curiosidade própria das crianças, descobrem um caminho prateado e reluzente que vai dar à lua.

Os três amigos decidem, então, visitá-la para com ela beber um chá e comer bolinhos de lua. Mas o caminho torna-se sinuoso, o vento gelado e, de repente, tudo fica escuro...

Onde será que a Lua se escondeu? Assustados, os três amigos querem regressar a casa mas perdem-se no caminho...

Um livro com ilustrações maravilhosas que não é mais do que uma encantadora história de partilha e amizade.

A Pérola de Jonh Steinbeck

Jonh Steinbeck, prémio Nobel de Literatura, publicou em 1949 o romance A Pérola. Trata-se de uma obra que retrata a ganância, o orgulho, os preconceitos e os estatutos sociais pré-definidos que não valorizam em nada os valores humanos.

A acção desenrola-se em torno de uma pequena e humilde família constituída por três elementos (pai, mãe e filho). O filho, ainda bebé, é mordido por um escorpião. Como se trata de uma família pobre o único médico da cidade não quer atender o pequeno Coyotito. O pai decide ir para o mar à procura de pérolas para poder pagar o tratamento médico do filho. Kino encontra uma grande e valiosa pérola conhecida por Pérola do Mundo. A partir daí tudo muda. O médico insiste em tratar a criança, a família é vítima de assalto por diversas vezes, é perseguida e acabam mesmo por matar Coyotito numa dessas perseguições. A Pérola estará então associada a uma maldição? Sem o objectivo cumprido qual será o destino que Kino e Juana irão dar à pérola?

Sem dúvida, uma boa leitura.

Incerteza

Não sei o que busco
Mas não encontro...
Palavras, sentimentos
O sabor do vento...
Quero encontrar-me
Encontrar-te a ti, talvez
Mas não sei...
Perco-me na bruma
Neblina matinal, mistério...
Dúvida, incerteza...
Incerteza da vida, do destino, do amanhã.


Que me perdoem os visitantes do meu blogue, mas hoje deu-me para isto!
Versejar faz-me bem à alma!

As diferenças entre o Homem e a Mulher

DESAFIO

Descreva o Homem e a Mulher utilizando apenas uma palavra para cada um.

Entre em comentários e deixe a sua opinião.

Quero ver o que daí sai !!!!!

Tudo o que temos cá dentro

Tudo o que temos cá dentro, da autoria de Daniel Sampaio é uma excelente obra que desperta em nós emoções que sabemos que existem, mas nem sempre temos a coragem de enfrentar. A acção desenrola-se a partir de um caso clínico real de um jovem perturbado pelo suicídio daquela que ele nem sabe se pode definir como namorada. É dificil supor que o trauma de um amor acabe em tragédia, é difícil entender o sofrimento...

Um livro que, para além do suicídio, fala de amor, daquele sentimento que às vezes vivemos mas que nem sempre aceitamos.

O autor escreveu assim:

«-Nuno, a Rita suicidou-se ontem e foi tudo por tua causa. Deixou esta carta para ti...»

«Sinceramente pensei que não se ia passar nada entre mim e a Rita.»

«Encontrámo-nos uma semana depois numa festa de anos. Durante a noite fiquei com a ideia de que me estava a controlar e resolvi dar-lhe um pouco de atenção. Gostava de futebol e de música, curtia um charrito de vez em quando, como a maioria dos meus amigos.»

«Não sei bem porquê, a certa altura a quimíca funcionou e curtimos ali mesmo. [...] Pensei que as coisas tinham ficado por ali.»

«A coragem que não tive para te amar...»

«...o teu corpo, não esqueci o teu corpo, desejo, queria prender-te apenas o gesto, agarrar a tua mão quando naquela noite tomaste os comprimidos, perceber por que razão não pediste apoio, um grito, uma ajuda para vomitar, sonhos, solidão, a tua voz tranquila a ficar cada vez com menos força...»

«Por isso agora quando este médico me ajudar a esquecer-te, vou andar com alguém devagarinho, mão na mão durante muito tempo, conversas telefónicas, curtir aqui ou acolá mas sem me prender muito, também não espero encontrar depressa o amor da minha vida, amor que poderias ser tu e não quiseste, ou se calhar fui eu que não quis porque tive tanto medo, tu morreste de suicídio mas eu é que fui cobarde...»

«Apetece-me encontrar-te de novo no caminho...»

Leia! Quem lê, cultiva-se...